sábado, 2 de fevereiro de 2008

Música: Salve, Salve as Marchinhas!!


Hoje em dia eu não sou exatamente o que se pode chamar de folião padrão. Admito isso com certa cautela pois, sendo nascido e criado na Bahia, a frase, dependendo de onde for proferida, pode incitar reações inflamadas. Mas nem sempre foi assim: quando criança muitas foram as fantasias compradas para freqüentar as ruas de Petrolina-BA, bem longe de onde os meus avós tinham casa.


No trio-elétrico, Netinho (Alguem ai lembra desse cara?) tocava "O miiilaaa, mil e uma noites de Amor com voce" - emendando um dia no outro para aproveitar as semasnas mais lucrativas do ano (Como muitos sabem, o carnaval na Bahia dura dias e dias!) - enquanto meninos e meninas corriam e jogavam confetes dentro da boca uns dos outros. Bons tempos. A verdade é que o Carnaval perdeu um pouco da graça que tinha na infância. Hoje a diversao traduz-se em "balinhas" e "Lança-Perfumes"!


Apesar dos esforços em encontrar algo interessante para fazer no carnaval, acho que ainda não encontrei o que considero ideal (nos dias de hoje claro!). Uns são cheio demais, outros vazios demais. As vezes a música é boa, mas o horário é ruim, ou a música é ruim, mas o lugar é perto e o horário é bom. Acontece também de dois blocos legais saírem ao mesmo tempo, qual escolher? Talvez o problema seja apenas o excesso de opções.


Na semana passada acabou acontecendo o que eu temia: não sabia dizer se o Carnaval começava num sábado ou no outro, juro (final das contas, começou na sexta). Hoje me peguei consultando na internet os dias e os horários dos desfiles, não para acompanhá-los, mas sim para fugir deles. Acho que cansei de tentar.


Bom, se você é Bahiano, ou pelo menos já esteve na Bahia nessa época, deve saber que durante uma semana é impossível se ver livre da folia. Caso pretenda, como eu, ignorá-la, o melhor é fugir para uma cidadezinha e desligar a televisao (assim como eu faço agora!).


Nao sei se estou ficando velho, mas me deu uma baita vontade de conhecer um Carnaval movido pelas "Marchinhas" (Cidadezinhas sempre tem!!).


Um abraço

domingo, 27 de janeiro de 2008

"Meu nome não é Johnny"


Particularmente, acho que “Meu nome não é Johnny” é um filme leve demais para a gravidade do problema que aborda. Se o objetivo do filme em algum momento é fazer rir, concordo que funcionou, pois pouca ou nenhuma menção às implicações sociais do tráfico ou as consequencias psicológicas e destruidoras da drogas é mostrado.

Uma das frases reveladoras é quando o personagem diz que “não é bandido”, como se bandidagem fosse uma essência, e não um comportamento. Sintomaticamente, um outro momento revelador do filme é quando João Guilherme, no tribuinal, afirma não saber a diferença entre o que é dentro e fora da lei, porque na sua vida as coisas “foram acontecendo”.

Talvez as coisas "foram acontecendo" devido a ausência incontestável de seus pais na sua educação, ajudando ele acreditar que a vida tem que ser vivida hoje e sem o menor senso de orientação e cuidado. Conselhos do tipo "Beba com moderação" ou "jamais use drogas, pois elas acabam com o seu corpo e a sua vida" poderam ser vistos, pois nem mesmo o Pai que morrera de tanto fumar sabia o que significava isso. (Sem moralismos!)

Perdeu-se, portanto a chance de ser um filme histórico, cuja verdade não se limitasse à reconstituição de uma vida irresponsável, mas que pelo menos mostrasse que é possível se divertir e viver a vida sóbrio! (ou socialmente!!)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Música: Essa eu Recomendo!!

No ano de 2005, em plena primavera, lá estava eu no México, e uma das coisas que mais me chamaram atenção nessa minha primeira visita foi a surpresa de me deparar com cartazes enormes estampando o rosto de Keyshia Cole por toda Santa Fé (Novo México). Na ocasião ela já era uma das principais artistas americanas, no entanto não era de se esperar que sua imagem estivesse tão estabelecida num país cuja cultura e musicalidade local jamais se deixa render aos hits do Tio Sam!. No entanto, Keyshia Cole acabou sendo uma das principais artistas a dominar as rádios mexicanas. Nem mesmo a ilustre visita do cantor Robin Willians no prédio da MTV (Que era dois andares abaixo do Banco que eu trabalhava!) tomou a cena de Cole que estava se apresentando em um canal de televisao local.

De lá pra cá a cantora lançou uns dez mega-hits, bateu todos os recordes de público e de vendas e ainda entrou para o seleto clube de artistas americanos capazes de lotar um Madison Square Garden. Como se tudo isso não bastasse, semana passada chega a notícia de que o seu último CD se sagrou o mais vendido por sua gravadora em todo o mundo.

Claro que uma trajetória espetacular como a de Keyshia Cole não se dá do dia para a noite e muito menos só com sorte. Talento e trabalho duro não lhe faltaram (Eu li toda a história dela!) creio que, em sua generosa lista de adjetivos, se encontra lá no topo uma excepcional dose de carisma, capaz de cativar um público extremamente exigente.

Eu seria ingrato em fazer previsões, mas suspeito que Keyshia Cole herdará a vaga - há muito tempo ociosa - de ídolo soberano dos americanos, que até pouco tempo pertencia a Beyoncé. Talvez os leitores mais experientes em R&B e Hip Hop desse blog considerem infeliz esta afirmação.

Pessoalmente eu insisto em abordar essa questão musical, principalmente ao constatar que não passo um dia sequer sem assistir, ouvir, ver ou ler algo relacionado a Keyshia Cole. Vê-la cantando com o seu Inglês limpo e fácil de se ouvir, me deixa orgulhoso por ter me dedicado em estudar inglês e poder perceber que música boa de verdade é aquela que voce entende e se emociona.

Se você nunca ouviu falar dela, procure ouvir qualquer faixa de seus CD´s. eu recomendo : Album "The Way It is" - I changed my mind, I Should Have Cheated e Love. Album "Just Like You" - I remember, Shoulda Let You Go e Just Like You.

Até a próxima!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cinema: Afinal quem é a "Lenda"?


Leiam com atenção o cartaz do filme: "O último Homem na Terra não está sozinho". É realmente!, ele tem um pastor alemão e um Shelby GT500, só faltava uma mulher...!! Com isso, até eu queria que o mundo acabasse (It's Not Funny? ok, sorry!!)


No final de semana passado eu assisti o novo filme do Will Smith - Eu Sou a Lenda, achei ruim!. Uma ironia, pois o último filme que eu vi dele foi "Em busca da Felicidade" e fiz muitos elogios (Acho que me fez lembrar de algumas coisas que já aconteceram comigo!). Mas a culpa é minha, claro. Quem mandou ir até o cinema pra ver um filme cujo roteiro já era conhecido? Pois é sempre a mesma ladainha dos filmes de ficção, onde o mundo vai acabar e somente um "ser" poderá salvá-lo. Pra completar, colocaram uma brasileira (Aline Braga) que desconhecia completamente "Three Little Birds" de Bob Marley (Como pode? Todos conhecem né??, pelo amor de Deus!), mas calma, calma - eu sou muito fan do Will Smith e vou dizer porque.

Quando eu tinha 16 ou 17 anos eu adorava assistir aquele seriado "The Fresh Prince of the bel air" conhecido aqui como "Um Maluco no Pedaço"(acredito que muitos de vocês também já assistiram!). Muitas das brincaderias, tira-sarros e caretas que eu fazia foram copiados desse seriado, eu não perdia um dia se quer! E é justamente sobre a influência que esse “artista” teve na minha vida que eu quero falar hoje.


Além dos seriados e filmes, Will Smith que antes de ser ator era cantor de Hip Hop, teve muita influência na minha escolha musical durante a adolescência. Quem ai se lembra de "Summertime" - DJ Jazzy Jef and the Fresh Prince, música cuja base remixada de "Summer Madness" - Kool and the Gang's embalava os bailes da Chic Show e BlackMad?? No meu caso, apesar de gostar de muitos estilos musicais, descobri que o Jazz/R&B/Soul e Hip Hop seriam os gêneros que certamente me deixariam mais Feliz, assim como muitos descobriram que amam o Rock depois de ter ouvido os "Beatles" e "The Roles Stones".

Voltando para o filme, como eu sou muito fan de carros, a verdadeira "Lenda" que eu vi foi o Ford Shelby GT500 (507 CV). A única coisa estranha é que ele é o único carro limpo e zerado na cidade em ruínas, além de ser abandonado logo no ínicio, o carro não tinha dono e muito menos gente na rua para pegá-lo (Ai se eu tivesse vivo no filme!!)

Bom, semana que vem eu falo sobre o que eu achei de "Meu nome não é Johnny", pois este foi o filme que eu tentei ver no lugar de "Shelby - A Lenda".


Inté

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tecnologia: Quero comprar um computador, por onde devo começar?


Olá pessoal, como este é o meu primeiro Post, acho que seria interessante começar ajudando. Pretendo postar dicas de tecnologia e também outros assuntos pelo menos duas vezes por semana, ou mais.

De início, vamos falar sobre este equipamento (ou equipamentos!) que sempre terá cadeira cativa neste Blog: O Computador, ou melhor, a compra de um. (Voce já tem??..ok..a gente sempre pensa em trocar por outro certo?!). Espero poder responder as duvidas de muitos que sempre procuram um consultor pessoal..:)

Em primeiro lugar, antes de comprar o seu computador é preciso achar a resposta para algumas perguntas básicas, que são determinantes na escolha do PC de acordo com suas reais necessidades (entre elas, “para que vai usar a máquina?” e “quanto quer gastar?”).

Esse guia tem como objetivo dar dicas para a aquisição de uma máquina com configuração boa, e não configuração mínima. Você não precisa necessariamente de uma máquina com 80 GB de memória ou monitor de 17 polegadas, mas esses itens são aconselhados para aqueles que querem tirar melhor proveito do computador. Se comprar um monitor de 15 polegadas e tiver de movimentar a tela para a esquerda e para a direita, não venha reclamar comigo!

Além de responder às questões, o consumidor deve conhecer as peças do computador: só assim você saberá exatamente o que está comprando. Por isso, se existem dúvidas sobre placa-mãe, processador e afins, logo mais eu coloco um post sobre esses itens. Então vamos para a primeria parte.

ANTES DE FAZER QUALQUER COMPRA:

1. Devo comprar um computador pela marca ou montado?

Você pode optar pela compra de um computador de marca, como Dell, HP, Toshiba, Itautec, Positivo etc. Ou comprar um computador montado por alguma loja (Já pensou na Santa Efigênia né!). A diferença está no preço e no nível de customização. Os computadores de marca geralmente não permitem muita personalização: são pacotes fechados nos quais é possível fazer apenas algumas alterações. Caso você queira algo muito específico, é melhor optar por um computador montado, porque só assim é possível escolher peça por peça (tome muito cuidado com os "la garantia soy Jo!").

2. Que tipo de máquina devo comprar e quanto pretendo pagar por ela?

Para responder a essa pergunta, o usuário deve definir em qual dos três grupos se encaixa: Inclusão digital (se todo mundo tem orkut, por que eu não posso?), intermediário e gamemaníaco.

a) Inclusão Digital: basicão, aquele que navega pela internet sem muito rumo, checa e-mails, se comunica com os amigos e, às vezes, traz do trabalho alguns textos e planilhas.

Placa-mãe: Simples, com recurso de vídeo, áudio e rede integrados. Processador: Linha secundária dos fabricantes. Da Intel, aconselha-se o Celeron D, Pentium 4 HT ou Pentium D. Já da AMD, as alternativas são Sempron e Athlon 64.

Memória RAM: de 512Mb a 1GB.HD: 80 GB.

Monitor: 17 polegadas.Outros itens: Gravador de CD/DVD.

Quanto custa: Um computador com essa configuração tem preços entre R$ 1.100 e R$ 2.000.

Obs: Essa configuração também é indicada também para quem adquire computadores corporativos para áreas administrativas, recepção e outros usos não específicos, como desenvolvedores de sistemas e engenheiros.

b) Usuário intermediário: utiliza as funções básicas do computador e também joga de vez em quando, mas não leva esse hobby muito a sério (Eu!).

A máquina sugerida para o usuário básico atende ao usuário intermediário, mas é necessário investir também uma placa de vídeo (cerca de R$ 300) para melhor desempenho dos games.
Além disso, é preciso pelo menos 1 GB de memória RAM, porque os jogos exigem mais do PC.

Placa-mãe: Simples, com recurso de áudio e rede integrados.

Placa de vídeo: Placa com memória entre 128 MB a 256 MB.Processador: Linha secundária dos fabricantes. Da Intel, aconselha-se o Celeron D, Pentium 4 HT ou Pentium D. Já da AMD, as alternativas são Sempron e Athlon 64.

Memória RAM: Pelo menos 1GB.HD: 80 GB.

Monitor: 17 polegadas.Outros itens: Gravador de CD/DVD.

Quanto custa: Um computador com essa configuração tem preços entre R$ 1.500 e R$ 2.400.

c) Gamemaníaco: , aquele que quer jogar absolutamente tudo e, para isso, precisa de recursos mais avançados (Meu primo!).

Placa-mãe: Avançada, com recursos de Sata, suporte a HDs Sata, PCI-Express e pelo menos quatro slots para placas de memória de alto desempenho (DDR2 ou DDR3).

Aqueles que vão além devem optar ainda por suporte a Raid, uma tecnologia que torna o sistema de disco mais seguro.

Placa de vídeo: Os principais fabricantes são nVidia e da ATI. Não é só importante prestar atenção à quantidade de memória das placas (recomendo pelo menos 256 MB), mas também aos recursos que elas oferecem, como HT&L (Hardware Texture & Lighting). O valor das placas varia muito de acordo com os recursos nela existentes e, dependendo do nível de recurso que você queira, esse pode ser o item individual mais caro do seu computador.
Processador: Tops de linha dos fabricantes. No caso da Intel, são o Core 2 Duo e o Core 2 Quad, enquanto as alternativas da AMD são o Athlon 64 X2, Athlon 64 FX e Opteron.

Memória: Pelo menos 1 GB.
HD: Para melhor desempenho, recomendo um HD Sata. O tamanho também é importante, de pelo menos 120 GB, para acomodar todos os seus jogos sem dores de cabeça.
Se puder investir mais no computador, use o recurso de Raid da placa-mãe para espelhar dois HDs, deixando o acesso aos dados mais seguro e confiável. É importante também reparar na velocidade do disco, que é medida em RPM (revoluções por minuto): o ideal é um de pelo menos 7.200 RPM.
Monitor: Pelo menos 17 polegadas. Se optar por um de LCD, deve ficar atento ao tempo de resposta (tempo que leva para o monitor apresentar o que a placa de vídeo manda para ele): o ideal é de no máximo de 12 milisegundos.
Outros itens: Gravador/Leitor de DVD é imprescindível, pois os jogos atuais vêm em DVD.
Quanto custa: Um computador nesse perfil não sai por menos de R$ 1.800, com modelos básicos de placas-mãe e de vídeo. À medida que você selecionar componentes mais avançados, com maior capacidade de processamento, o preço pode chegar a até R$ 5.000.
3. Onde e como comprar?

Dê preferência para grandes lojas ou use referências. - Pesquise preços em mais de uma loja - se possível pague à vista, você pode consegui um ótimo desconto. Peça sempre orçamentos detalhados quando comprar em lojas que montam o PC de acordo com seu gosto.- Exija sempre nota fiscal e certificado de garantia dos componentes.- Certifique-se que o computador é entregue com manual de instalação e de uso dos componentes, bem como a mídia contendo os drivers e controladores.- Desconfie de preços muito abaixo da concorrência.

As dicas acima, apesar de básicas, servirão de referencia para você escolher seu computador que atenderá às suas expectativas. Mas não se assuste: não é preciso conhecer muito para fazer uma boa compra. Como quando se compra um carro, não é preciso ser mecânico para identificar um modelo que atenda às sua necessidades, seja considerando desempenho ou custo. Agora, se você quer um Mac ou um notebook, isso é assunto para outro post!